Greve nacional paralisa concentrações e agências no nono dia em São Paulo

Presidenta da Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira

A greve nacional entrou nesta quinta-feira 7 no seu nono dia com agências e concentrações paradas por toda a base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e mais 15 cidades.

Balanço final indica que em São Paulo, Osasco e região 667 agências bancárias e 17 centros administrativos fecharam. Estima-se que 37,5 mil trabalhadores participaram das paralisações. Na quarta 6 foram 717 agências e 13 centros administrativos fechados e cerca de 32,5 mil bancários parados na base do Sindicato.

Além das agências, estão suspensas nesta quinta as atividades nas concentrações do Itaú Unibanco CTO, CAU e ITM; no Telebanco Santa Cecília, do Bradesco; nos prédios SP1 e SP2, do Santander; concentrações do Banco do Brasil São João, Comp, Verbo Divino, Álvares Penteado, Marambaia, XV de Novembro e Bom Pastor; e nos prédios administrativos da Caixa Federal Brás, Rerop e Sé.

“A greve é culpa dos banqueiros”, disse a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira. “O lucro dos bancos aumentou 28% este ano. O Brasil está crescendo, a economia está forte. Ou seja, não pagam aumento real aos bancários, nem PLR, nem piso maiores se não quiserem”, afirma Juvandia.

“Assim, a única saída dos trabalhadores foi a greve. E os bancários estão fazendo a paralisação nacional com muito garra, mostrando que só saem do movimento com suas reivindicações atendidas. Ou seja, acabar com a greve dos bancários está nas mãos dos banqueiros.”

Assembleia

Os bancários voltam a se reunir em assembleia nesta quinta-feira, na Quadra dos Bancários (Rua Tabatinguera, 192, Sé), para avaliar os rumos do movimento.

Atualizada às 18h desta quinta.

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