A quarta-feira 15, 9º dia de greve, foi marcada pela truculência e pressão dos banqueiros na Baixada Santista. Os gerentes foram pressionados a blefar que estavam respaldados por interditos proibitórios e iriam abrir as agências, entretanto os bancários não arredaram o pé e fecharam-nas novamente.
O Santander do centro comercial de Santos, na Pça. Mauá, foi o epicentro da truculência e da pressão: eram 9h, quando chega um indivíduo dizendo que iria entrar de qualquer forma porque ele era advogado, indagado sobre sua credencial ele disse que daria voz de prisão aos grevistas e telefonou para a polícia.
Depois foi a vez do superintendente sair na rua, como um moleque de recados, intimidar e chamar os funcionários para entrar na companhia de um oficial de justiça e do dito advogado. Além disso, chamaram novamente a polícia. Fizeram de tudo, só faltou chamar um juiz para empurrar os bancários para dentro da unidade.
Contudo não adiantou nada. Os bancários suportaram todo o tipo de pressão e a agência, que abriga a superintendência ficou paralisada.
Os banqueiros estão apelando!!!!
“Exigimos melhores condições de trabalho, piso salarial de R$ 2.074 (salário mínimo do Dieese), fim das metas, PLR de 3 salários mais R$ 3.500, vale-refeição de R$ 17,50 e cesta-alimentação de R$ 415. Apesar de lucrarem bilhões líquidos nos último anos, os banqueiros estão intransigentes e não querem negociar”, ressalta Ricardo Saraiva Big, presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e região (Seeb Santos e região).