A nossa escolha
Gostaria de falar com cada um de vocês não como o representante eleito, mas sim, como o Rafael, funcionário do BB com 13 anos de carreira, filho de funcionários aposentados, o Sérgio e a Joana e que tem muito orgulho de trabalhar no BB.
E dirijo-me a vocês quando dois projetos, absolutamente distintos e antagônicos, se colocam para a escolha dos brasileiros no segundo turno da eleição presidencial. Neste momento, temos que ter perspectiva histórica para não repetirmos os erros do passado. Devemos aprender com a história para construir um futuro melhor e o nosso voto tem uma dimensão coletiva muito forte e importante: é o voto do funcionalismo do Banco do Brasil.
Temos uma história de lutas e conquistas. Lutamos, nos anos 90, para impedir um ataque promovido pelo governo neoliberal tucano do presidente FHC que procurou reduzir o papel dos bancos públicos e apontava para a sua privatização. Foi um período de extinção de direitos, redução salarial, com uma década de arrocho, demissões arbitrárias, movimentações e aposentadorias compulsórias. Lutamos e resistimos bravamente.
Na última década, lutamos muito, mas para avançarmos mais. A partir de 2003, com Lula, iniciamos um novo e importante momento para o desenvolvimento do país. Construímos avanços e conquistas para todo o funcionalismo, através de um diálogo renovado com o governo e a luta dos bancários. Temos consciência que há muito a se construir e que precisamos avançar ainda mais. Porém, não podemos negar que o crescimento do banco e a nova política governamental caminharam junto de nossas conquistas. Tivemos espaço para avançar mais.
É justamente pelas qualidades que o nosso Banco o Brasil tem, pelo seu profissionalismo, envolvido e engajado, não por nossos defeitos, que podemos sofrer um novo e injusto ataque, caso o candidato Aécio Neves seja eleito.
Os trabalhadores do BB lutaram e lutam para construir um banco que hoje é três vezes maior em ativos, quatro vezes no crédito e tem 43% mais funcionários que o BB de 2002. O banco que deixou uma posição secundária na década passada, para ocupar o primeiro lugar entre os agentes de crédito no país, ser o maior banco da América Latina e um dos principais impulsionadores do crédito nacional.
Nosso banco ajudou a tornar muitos brasileiros cidadãos de fato. Mais fortalecidos pelas políticas do atual Governo, fomos capazes de desempenhar o papel fundamental para que o Brasil superasse a crise mundial de 2008, crescendo, gerando emprego e renda.
Nosso banco é maior, porque, nos últimos 12 anos, conquistamos mais do que na década anterior, o que se comprova pela evolução salarial dos bancários.
É por isso que militantes, dirigentes sindicais, representantes eleitos e, acima de tudo, bancárias e bancários do BB em todo o país, votarão em Dilma . Assim como eu.
Entendemos que, para a construção de um Brasil melhor e mais justo, que auxilie todas as camadas sociais, devemos apoiar este projeto de fortalecimento dos bancos públicos e seus funcionários, indispensáveis para o desenvolvimento da sociedade.
Por isso eu votarei em Dilma Rousseff e peço o seu voto. Por um BB cada vez mais competitivo, forte no mercado e, acima de tudo, cada vez mais público, valorizando o seu quadro de funcionários, competente e extremamente profissional, para construirmos juntos uma sociedade mais justa e igualitária.
Um abraço,
Rafael Matos – CAREF
Representante dos Funcionários no Conselho de Administração do BB