O Banco da Amazônia, mais uma vez, não apresentou nenhuma proposta na mesa de negociação específica. Na rodada desta quinta-feira (9), os representantes da empresa disseram que o presidente, Abidias Júnior, está em Brasília negociando com diversos setores do Governo Federal a possibilidade de o banco seguir a Fenaban e garantir o cumprimento de outras cláusulas específicas propostas pela categoria.
Como resposta, a comissão de negociação dos bancários, composta por Milton Rezende, vice-presidente da Contraf-CUT, Carlindo Abelha, secretário de organização da Contraf-CUT, Alberto Cunha, presidente do Sindicato dos Bancários PA/AP, Sérgio Trindade, vice-presidente da Fetec-CN e presidente da Aeba, Roosevelt Santana, diretor da Aeba e Marlon George, vice-presidente do Sindicato e empregado do Banco da Amazônia, afirmou que pela falta de posicionamento do banco a greve continua e que os bancários só sairão da paralisação caso a diretoria apresente uma proposta que resolva os problemas dos empregados e se comprometa a não cobrar os dias parados.
“Essa situação é ruim tanto para os trabalhadores quanto para o Banco da Amazônia. Nós estamos fazendo a nossa parte, falta o banco fazer o seu dever de casa e vir para a mesa negociar concretamente. Enquanto isso, a greve continua por tempo indeterminado”, comentou Alberto Cunha (Betinho).
Ao final do encontro ficou garantida a negociação do dia 16 de outubro. Aguardamos uma rodada de negociação que tenha propostas concretas e que não seja mais uma reunião para agendar outra reunião.
