A greve nacional por tempo indeterminado dos bancários chega com muita força ao sexto dia na segunda-feira 4. Balanço parcial da manhã indica que em São Paulo, Osasco e região 600 agências e 13 centros administrativos fecharam. Estima-se que 28 mil trabalhadores participaram das paralisações.
Trabalhadores do Centro Administrativo Santander (Casa 2), dos prédios da Patriarca e Boa Vista do Itaú Unibanco e do Núcleo Alphaville do Bradesco, além de agências de todas as regiões de São Paulo e Osasco, permanecem de braços cruzados.
No Itaú Unibanco da Patriarca, mesmo com a instituição financeira tendo utilizado o interdito proibitório, os bancários resistem. A polícia foi chamada, mas não impediu a mobilização.
“A greve é uma reposta dos bancários à proposta dos banqueiros de oferecer apenas a reposição da inflação, apesar de os bancos terem lucros e rentabilidade elevados”, disse Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato.
“O fim da greve está nas mãos dos banqueiros. A categoria não sae da greve sem aumento real de salários, piso e PLR maiores, além de melhores condições de saúde. Queremos negociação, mas até os bancos não marcaram nenhuma data”, ressaltou.