Greve nacional cresce e bancários paralisam 92 agências em Rondônia

Trabalhadores em greve cobram proposta decente para a categoria

A greve nacional dos bancários cresce em todo o país. O número de agências paradas aumentou consideravelmente nesta quarta-feira (1º), segundo dia da paralisação na base territorial do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia.

A entidade contabilizou 92 agências fechadas de um universo de pouco mais de 130 agências no Estado, o que representa um índice de 74% de adesão.

Em Porto Velho, das 34 agências, apenas duas continuam abertas, entre elas a agência principal do Banco da Amazônia, no Centro da capital, já que os funcionários ainda não aderiram ao movimento.

“Como podemos perceber a greve, a exemplo dos anos anteriores, a greve é fortalecida dia após dia, com a adesão de mais trabalhadores insatisfeitos com as propostas apresentadas pelos bancos e a previsão é que essa adesão seja ainda maior nos próximos dias”, destaca José Pinheiro, presidente do Sindicato.

Os bancários decidiram entrar em greve após a assembleia que rejeitou a proposta apresentada pela Fenaban, no último sábado (27), elevando o índice de reajuste de 7% para 7,35% (0,94% de aumento real) para os salários e demais verbas salariais e de 7,5% para 8% (1,55% acima da inflação).

“7,35% de reajuste é uma afronta! Os bancos têm condições plenas de atender às nossas reivindicações financeiras, pois continuam batendo recordes de lucros a cada semestre que passa. E, além de não quererem valorizar seus empregados, os verdadeiros responsáveis pela sua riqueza, os bancos sequer investem no social. Aqui em Porto Velho, por exemplo, nenhum dos bancos têm obras de cunho social implementada ou efetivada”, acrescentou o dirigente sindical.

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