Hoje, dia 25, por volta das 10 horas, dois homens armados levaram cerca de R$ 600 de um dos caixas da agência Unibanco do Ceasa, em Curitiba. Durante o assalto, havia cerca de 20 clientes na agência e quatro funcionárias. Ninguém ficou ferido, porém o pânico tomou conta de todos no local.
Os assaltos a bancos e postos de atendimento têm sido freqüentes na capital paranaense. Em menos de dois meses foram quatro assaltos a postos e agências apenas do Unibanco. Há registros de assaltos também na Caixa Econômica Federal, Itaú e lotéricas.
O Sindicato dos Bancários de Curitiba e região tem insistido na necessidade de portas de segurança no Unibanco (único banco que insiste em não cumprir a norma de segurança em todas as suas agências). O Sindicato também reitera a necessidade das portas giratórias inclusive nos postos de atendimento, onde falta segurança.
Há quase um ano, foi realizado em Curitiba um seminário nacional sobre segurança bancária. Durante o evento, elaborou-se a “Carta de Curitiba” com 25 reivindicações. Logo após, a presidenta do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região, Marisa Stedile, levou o documento pessoalmente ao Ministro da Justiça Tarso Genro, durante reunião marcada pela Contraf-CUT. O ministro determinou a organização de um grupo de trabalho para mudar a lei federal nº 7.102, de 20 de junho de 1983, que rege a segurança privada no país.
Entre as reivindicações levadas a Tarso Genro está a obrigação dos bancos desenvolverem planos de segurança para agências e postos com enfoque na proteção da vida dos bancários, vigilantes, clientes e população em geral.
“Nosso objetivo é lutar pela proteção da vida de bancários, vigilantes e clientes. Por isso, pedimos aos governos, parlamentares, bancos e polícias que cumpram sua função de fazer valer a lei, atualizá-la, melhorar o plano de segurança e proteger as pessoas”, afirma Marisa Stedile, presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região.
