Não vai ser por falta de dinheiro que a Fidelity, empresa que presta serviços terceirizados para bancos brasileiros, deixará de melhorar as condições gerais de trabalho de seus funcionários. A terceirizada pretende crescer nada menos do que 15% ao ano pelos próximos cinco anos e atingir faturamento de R$ 1 bilhão em 2015.
O motivo do otimismo da empresa, que atua no processadora de cartões, está na nova bandeira Elo, parceria do Bradesco, maior acionista da empresa, com a Caixa e o Banco do Brasil. “É a cereja do bolo”, disse Reginaldo de Souza Zero, presidente da Fidelity, para o jornal Brasil Econômico.
Ele espera conquistar 30 milhões dos 90 milhões dos cartões da Elo até 2015. “O que vai nos fazer chegar a quase 100 milhões de cartões daqui a cinco anos. Não tem nenhuma processadora que chegue nem perto deste número nem no Brasil e nem na América Latina.”
Já em 2011, a empresa pretende faturar R$ 600 milhões, valor mais de 30% superior aos R$ 460 milhões deste ano.
Internacional
Os planos de crescimento da Fidelity vão para além do Brasil. A empresa pretende entrar em mercados da América do Sul e também em países de língua portuguesa na África. A primeira parada deve ser na Argentina.