A Contraf-CUT lança o jornal da Rede Global Bancária para fortalecer a Jornada das Américas em defesa do emprego no HSBC, que acontece nesta terça-feira (30), em todos os países da América Latina em que o banco atua.
A edição relata o encontro da direção da Contraf-CUT com o ministro da Secretaria-geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e a vice prefeita de Curitiba Mirian Gonçalves(PT), no dia 23 de junho, no Palácio do Planalto, em Brasília. Na reunião, os representantes dos trabalhadores entregaram um documento que destaca os prejuízos que um processo de demissão em massa pode trazer para os trabalhadores e também para a economia do País.
O ministro Miguel Rossetto se comprometeu a marcar uma reunião com o HSBC e solicitar informações com a matriz no banco, na Inglaterra. Nesta terça-feira (30), parlamentares e sindicalistas terão reunião no CADE e, na quarta -feira (1), no Banco Central.
Os representantes do HSBC informaram que os anúncios feitos pelo presidente mundial do banco, Stuart Gulliver, foram mal compreendidos e distorcidos, que não haverá demissão em massa de bancários no Brasil. Segundo eles, a decisão de deixar de operar no Brasil e na Turquia faz parte da estratégia global da empresa. Afirmaram que há um processo normal de venda e que pretendem manter os empregados e entregar o banco operando normalmente, até que os novos controladores assumam.
O HSBC se comprometeu a fazer reuniões a cada quinze dias com a Contraf-CUT para informar como anda o processo de venda do banco.
A publicação registra também a carta enviada pela UNI Finanças ao presidente mundial do HSBC, Stuart Gulliver, solicitando a abertura de diálogo com os sindicatos, e a enviada para o Bank of England (Banco Central inglês) pedindo que a direção do banco intervenha para que o HSBC abra o diálogo com os trabalhadores.