Exigir o fim das cobranças abusivas praticadas pela Superintendência do Banco do Brasil no Pará. Esse foi o eixo central do ato realizado pelo Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá na manhã desta terça-feira (1º/09), em frente à agência do BB na Av.Pte.Vargas, em mais uma atividade da Campanha Nacional 2009.
O Sindicato tem recebido denúncias de diversos bancários referentes às práticas abusivas cometidas pela Superintendência no Estado. De acordo com as denúncias, estariam ocorrendo casos de descomissionamento de alguns administradores que foram “convidados” a fazerem tal solicitação por não terem atingido as metas impostas pelo banco, o que, na prática, trata-se da volta de um programa que o banco denominou, à época, de “sinergia” e que fora bastante combatido pelo movimento sindical devido a abusividade nas cobranças impostas ao funcionalismo no intuito de se alcançar metas absurdas.
“Este Sindicato, entidade que representa legal e legitimamente todos os trabalhadores e trabalhadoras do ramo financeiro, repudia todas as práticas que submetam a dignidade das pessoas a situações de constrangimento no local de trabalho. Exigimos que sejam apuradas essas denúncias e que tais atos sejam coibidos”, afirma Alberto Cunha, presidente do Sindicato e funcionário do Banco do Brasil.
A categoria também questiona os descomissionamentos pelo simbolismo em punir os funcionários que não conseguem atingir as metas impostas pelo banco ou, mesmo conseguindo atingir as metas, não se situam no ranking na forma desejada pela empresa.
“É tarefa da Superintendência do banco melhorar as condições de trabalho dos funcionários, buscando junto à direção do banco a contratação de mais bancários para as unidades, garantindo o atendimento nas agências e preservando a integridade do trabalhador e sua saúde. Portanto, exigimos, ainda, a imediata suspensão de toda e qualquer prática que se manifesta contrária à dignidade dos trabalhadores e a recondução dos administradores ‘convidados’ a concorrer a cargos de menor remuneração aos seus cargos de origem”, comenta Rosalina Amorim, diretora do Sindicato e da Contraf-CUT e funcionária do BB.