Bancários de Porto Alegre fecham agências em Dia Nacional de Paralisação

A categoria também participou da caminhada entre a Fecomércio e o Palácio Piratini

Os bancários de Porto Alegre e Região deram mais uma demonstração de força, unidade e luta no Dia Nacional de Manifestações e Paralisação Rumo à Greve Geral, nesta sexta-feira (29). Na área de abrangência do SindBancários, cerca de 50% das agências ficaram total ou parcialmente paralisadas. O maior volume de paralisações ocorreu no centro de Porto Alegre. Os bancários também participaram ativamente da caminhada das centrais sindicais entre a Fecomércio e o Palácio Piratini.

Logo cedo, as agências de Porto Alegre e Região Metropolitana amanheceram com as portas fechadas. No centro da Capital, principalmente as agências de bancos privados, aderiram ao chamado à participação e à paralisação. A paralisação dos rodoviários e dos metroviários (trabalhadores do Trensurb), a dificuldade de colegas bancários chegarem até seus locais de trabalho, assim como os vigilantes de agências, concorreram para ampliar a adesão. Os bancários já haviam demonstrado indignação em relação à aprovação pela Câmara dos Deputados, do PL 4330, o da terceirização, no dia 15 de abril, no Dia Nacional de Lutas, e na assembleia realizada na Casa dos Bancários, na terça-feira, 26/5, quando foi decidida a participação no movimento.

“A participação dos bancários da nossa base foi mais uma vez muito importante. Desde a nossa assembleia, notamos que haveria uma participação intensa. Houve casos de agências que não abriram por conta da dificuldade de deslocamento dos trabalhadores. Outras, por falta de segurança pela ausência de vigilantes. Mas a maioria da adesão ocorreu em razão da nossa unidade e indignação”, avaliou o presidente do SindBancários, Everton Gimenis.

Segundo Gimenis, nesta sexta-feira, a orientação das centrais sindicais era que fosse realizada uma grande caminhada de todas as categorias. “Estamos criando uma cultura de movimento, de participação em resposta aos ataques que os deputados federais e mesmo as medidas do governo federal têm feito em com os trabalhadores. O objetivo é irmos ampliando a participação e a unidade até a construção de uma grande greve geral”, acrescentou Gimenis.

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