Os funcionários da Fidelity – em greve desde sexta-feira, dia 25, em São Paulo – realizam um ato de protesto em frente aos bancos Bradesco e Santander da Avenida Paulista nesta quinta-feira, dia 1º de outubro, ao meio-dia. O objetivo da manifestação é pressionar a terceirizada para que ela cumpra o acordo firmado com o Sindicato no ano passado e atenda a pauta de reivindicações dos trabalhadores.
Segundo Juvandia Moreira, secretária-geral do Sindicato dos Bancários de São Paulo, os funcionários da Fidelity entraram em greve em 2008 e conquistaram, entre outras coisas, reajuste no vale-alimentação. Uma parte do aumento foi dada imediatamente e o restante ficou combinado para maio passado.
“Mas a Fidelity ignorou o compromisso assumido e desde então o Sindicato vem cobrando da terceirizada o reajuste. Como não conseguimos resolver essa pendência de maneira negociada, vamos pressionar com a greve e este protesto”, afirma.
O Bradesco e o Santander foram escolhidos para ser palco da manifestação porque são os principais bancos que usam os serviços terceirizados da Fidelity. “Essas instituições também têm responsabilidade. Afinal de contas, os trabalhadores exercem trabalhos típicos de bancários e deveriam até ter os mesmos direitos da categoria previstos na Convenção Coletiva. Vamos protestar na porta dos bancos para que a diretoria dessas empresas cobre da Fidelity o cumprimento do acordo”, explica Juvandia, destacando que no prédio do Santander fica a sala do presidente do banco e da Fenaban, Fábio Barbosa. “Ele vai ouvir nossos protestos”, diz.
Além do compromisso quebrado sobre o vale-alimentação, os funcionários da Fildelity também cobram melhores condições de trabalho, fim do assédio moral, aumento no vale refeição e redução da jornada para seis horas, entre outros itens.