Em reunião realizada nesta sexta-feira, dia 21, na sede da Contraf-CUT, em São Paulo, as Comissões de Organização dos Empregados (COE) do Santander e Real definiram a pauta de reivindicações específicas dos funcionários do Santander Brasil, visando a renovação do aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho. Participaram dirigentes de vários sindicatos e federações.
Os bancários querem a manutenção das conquistas, a ampliação da licença remunerada pré-aposentadoria (pijama) e do abono indenizatório. Também reivindicam avanços em relação às bolsas de estudo e garantia de patrocínio dos planos de previdência complementar, dentre outras demandas.
No ano passado, quando o Real ainda não havia sido incorporado pelo Santander, foram firmados dois aditivos, que somente foram assinados no dia 30 de março. De lá para cá, a fusão já é uma realidade. No dia 30 de abril, a assembléia dos acionistas extinguiu o Real. “Por isso, agora vamos negociar o primeiro aditivo do Santander Brasil que valerá para todos os trabalhadores do banco”, afirma o funcionário do Santander e secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.
Até a próxima quinta-feira, dia 27, a pauta será submetida à discussão e aprovação nas assembléias dos sindicatos. “A expectativa é entregar a pauta específica para o Santander Brasil até o dia 31 de agosto, quando termina a vigência dos aditivos do Santander e do Real, exceto a cláusula do pijama que vale até março de 2010”, explica o coordenador da COE do Santander, Mário Raia.
“Queremos consolidar o aditivo, assegurando as conquistas mais vantajosos de cada banco e buscando novos avanços, como forma de valorizar o empenho e a dedicação dos trabalhadores”, ressalta o coordenador da COE do Real, Marcelo Gonçalves.
A minuta específica será enviada pela Contraf-CUT aos sindicatos e federações na próxima quarta-feira, dia 26. Até lá, o jurídico fará a redação das novas propostas definidas na reunião desta sexta-feira. A maioria das assembléias está marcada para quarta e quinta-feira que vem.
“A chave para arrancar conquistas na Campanha Nacional dos Bancários e nas negociações específicas com o Santander é a participação. Por isso, é fundamental o engajamento de cada bancário. A luta faz a diferença”, conclui Ademir.