A Federação dos Sindicatos Metalúrgicos da CUT-SP (FEM/CUT-SP) e Sindicatos conquistaram um reajuste salarial de 11,01% e abono de R$ 1.450 em reunião que terminou às quatro horas da manhã deste sábado, dia 6/09; aumento no piso de 12,6% é outra grande conquista da categoria. Os metalúrgicos de Taubaté também aceitaram o acordo para o aumento de 11,1%.
Depois de vários intervalos e pressões da Federação dos Metalúrgicos da CUT-SP para construir uma proposta econômica que contemplasse a categoria metalúrgica, a bancada das montadoras propôs: reajuste salarial de 11,01% (sendo 7,15% correspondente ao INPC acumulado de 1º de setembro de 2007 a 31 de agosto de 2008, acrescido de 3,6% de aumento real) que será concedido para os salários até o teto de R$ 7.500.
Ainda segundo a proposta, para os salários superiores ao teto (R$ 7.500) será incorporado o INPC de 7,15%, e acrescida a parcela fixa de R$ 289,30. O piso salarial foi reajustado e passou de R$ 1.110 para R$ 1.250, um acréscimo de 12,6%. O Sindicato dos Fabricantes de Veículos Automotores (Sinfavea) também propôs o pagamento de um abono salarial único para todos os metalúrgicos nas Montadoras no valor de R$ 1.450, reivindicação da Federação, que será pago em 22 de setembro. Se somado ao abono, o aumento real chega a 5%, uma conquista histórica da categoria.
Para o presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM/CUT), Carlos Alberto Grana, os representantes patronais perceberam mais uma vez que é preciso ter respeito pela categoria. “Não se brinca com os metalúrgicos. Pois sabiam que se não houvesse um acordo, na segunda-feira as linhas de montagem estariam completamente paradas”, afirmou.