Coordenador da COE do HSBC denuncia desrespeito do banco com funcionários
Após quatro dias de paralisação na Agência HSBC Cidade Industrial de Curitiba (CIC), nesta quarta-feira, 30 de janeiro, os bancários estão realizando protesto em frente ao prédio do HSBC Palácio Avenida, no centro da capital paranaense. Tanto o centro administrativo quanto a agência permanecerão fechados todo o dia.
As manifestações contra o HSBC iniciaram no dia 24, no CIC, em virtude das recorrentes denúncias de assédio moral que os funcionários daquela agência vêm sofrendo, há mais de um ano. Segundo os relatos, o gestor pratica, rotineiramente, pressão pelo cumprimento de metas, desacatos e cobranças imorais aos bancários.
O Sindicato dos Bancários de Curitiba informou, desde o início da paralisação, que só cessará a mobilização quando o banco inglês apresentar uma solução efetiva para o problema.
Intransigência
Diante da mobilização, o HSBC adotou, mais uma vez, uma postura intransigente. Além de não se manifestar com o intuito de negociar uma solução para a violência organizacional e o assédio moral denunciado pelos bancários, ingressou com um pedido de liminar para interdito proibitório, que foi deferido pela Justiça.
Na terça-feira, 29 de janeiro, o Sindicato foi comunicado que não mais poderia mais realizar ação sindical na Agência CIC.
“Esta falta de respeito do HSBC para com os problemas de seus bancários nos motivou a ampliar a mobilização e realizar um ato no Palácio Avenida, denunciando não só a violência organizacional que o banco pratica contra seus funcionários, como todas as demais incoerências: entre elas, as alterações no Plano de Saúde, que retira direitos dos trabalhadores; os provisionamento anuais, que afetam diretamente o valor da PLR paga aos bancários; além das demissões que o banco realiza, aumentando a rotatividade”, explica Carlos Alberto Kanak, coordenador da Comissão de Organização de Empregados (COE) do HSBC.