Bancários pressionam bancos a atenderem reivindicações da categoria
O Banco da Amazônia foi o local escolhido para o Dia Nacional de Luta em Belém, na manhã de segunda-feira (15). Logo cedo, dirigentes sindicais e também bancários e bancárias foram para frente da matriz do banco para pressionar a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) a apresentarem uma proposta concreta e decente que atenda as reivindicações da categoria. Após o ato, a Fenaban confirmou que apresentará proposta global na próxima sexta-feira (19).
“Ou os banqueiros apresentam uma proposta que contemple nossas demandas ou não nos resta alternativa que não seja a greve, o que deve ocorrer antes do final desse mês. E que essa greve venha com força total pela garantia dos nossos direitos e novas conquistas que melhore não só a situação da nossa categoria, mas também da população, uma vez que faz parte das nossas reivindicações a contratação de mais bancários, segurança, e a redução dos juros e tarifas elevadas”, destacou a presidenta do Sindicato e membro do Comando Nacional dos Bancários, Rosalina Amorim.
A mobilização da categoria antecede as novas rodadas de negociações com os bancos, agendadas para terça (16) e quarta-feira (17), onde o Comando Nacional e a Fenaban vão discutir as questões pendentes das quatro jornadas de discussões realizadas até agora.
Também nesta terça-feira (16) será realizada a terceira mesa específica com o Banco da Amazônia. O Sindicato dos Bancários do Pará, a Contraf-CUT e a Fetec-CUT/CN irão tratar das cláusulas sociais e econômicas. Foi por esse motivo também que o Dia Nacional de Luta em Belém foi na matriz do banco.
“Assim como a Fenaban, o Banco da Amazônia ainda não apresentou nenhuma proposta efetiva às nossas reivindicações. Esperamos que quando o banco se manifestar seja para apresentar de fato uma contraproposta digna aos que estamos pedindo, de forma que valorize, respeite e melhore não só os salários, mas como também as condições de trabalho do funcionalismo do Banco da Amazônia”, afirmou o diretor do Sindicato, vice-presidente da Fetec-CUT/CN e também funcionário do banco, Sérgio Trindade.