O Centro Administrativo São Paulo (Casp), do HSBC, em São Paulo, amanheceu parado nesta terça-feira 29, sexto dia de greve nacional por tempo indeterminado dos bancários. Funcionários de agências e concentrações de todos os bancos, bem como a Aymoré Financeira e todas as unidades da terceirizada Fidelity também estão de braços cruzados.
Munido de denúncias de contingenciamento, o Sindicato dos Bancários de São Paulo chegou ao Casp logo às 5h da manhã e ajudou a grande maioria dos funcionários do local a agüentar a pressão e o assédio dos gestores para entrar. Sem saída, a diretoria do centro administrativo apelou mais uma vez para a Polícia Militar (PM).
Pelo menos cinco viaturas com aproximadamente 20 homens, seguindo orientações diretas do advogado do banco, ajudaram a “empurrar” os trabalhadores para dentro com muita truculência.
Além do Casp, os trabalhadores do Bradesco Alphaville, onde funciona a área de sistemas do banco, parou mais uma vez também por quase toda a manhã.
Adesão em São Paulo
A greve por tempo indeterminado dos bancários começou na quinta 24 e ganha adesão a cada dia que passa. Na segunda 28 o número de trabalhadores parados chegou a 39 mil em 805 locais de trabalho. O movimento foi definido em assembleia na quarta 23 quando foi também rejeitada a proposta dos banqueiros para a renovação do Contrato Coletivo de Trabalho.