Trabalhadores paralisaram agências de bancos públicos e privados
No primeiro dia de greve nacional dos bancários, nesta terça-feira, dia 18, o Ceará aderiu em massa ao movimento. No Estado foram contabilizadas 231 agências paralisadas das 484 existentes.
Em todo o País, 5.132 agências pararam neste primeiro dia. O balanço, feito pela Contraf-CUT com base nos dados enviados até as 17h30 pelos 137 sindicatos que integram o Comando Nacional dos Bancários, mostra que a paralisação começou mais forte que a do ano passado, quando 4.191 agências foram paralisadas no primeiro dia.
Sob a orientação do Sindicato dos Bancários do Ceará, os trabalhadores cruzaram os braços na Capital e no Interior, como forma de pressionar por mais respeito às reivindicações. A greve foi decidida em assembleia no dia 12 e continuará por tempo indeterminado.
De acordo com a avaliação do presidente do Sindicato, Carlos Eduardo Bezerra, o primeiro dia do movimento começou com “boa adesão”, que já é maior se comparada a do primeiro dia de greve do ano passado. “Essa é a resposta dos bancários diante da intransigência dos bancos que criaram um impasse na negociação e empurraram os bancários pra greve”, afirma.
Clécio Morse, diretor do Sindicato, destaca a importância da unidade da categoria para fortalecer o movimento. “Precisamos da categoria junta, coesa. Bancários de bancos privados, públicos, todos juntos, para que a gente faça uma greve forte e que se paute, principalmente, pelo aspecto do papel social que os bancos podem e devem ter”, aponta o sindicalista.
Ainda nesta terça-feira, na sede do Sindicato, os bancários se reuniram em assembleia para avaliar o movimento. A grande adesão de bancos privados foi um dos destaques deste primeiro dia.
Nova assembleia acontece na próxima segunda-feira, dia 24, na sede do Sindicato (Rua 24 de Maio, 1289 – Centro), às 17h30.