Valor Econômico
Assis Moreira e Janes Rocha, de Genebra e Buenos Aires
O Banco da China, um dos maiores do mundo em capitalização, deve abrir este ano, em São Paulo, sua primeira agência na América do Sul, ao mesmo tempo em que Pequim prepara linhas de financiamento acima de US$ 11 bilhões para o Brasil. Estudo do Deutsche Bank aponta, em meio à crise global, uma segunda onda de investimentos chineses no exterior, puxada por bancos e seguradoras – e o Brasil está na mira. Também o Banco de Desenvolvimento da China, outro peso-pesado estatal, planeja se instalar no país, mas ainda precisará obter autorização para isso.
Em outra iniciativa na região, o Banco Popular da China fez um pré-acordo com o Banco Central da Argentina para realizar um swap de reservas no valor equivalente a US$ 10 bilhões. A operação tem prazo de três anos e o modelo é o mesmo da linha de US$ 30 bilhões oferecida ao Brasil pelo Fed.