Bancários do Rio fortalecem greve e cobram negociações com proposta decente

A segunda-feira (3) nublada não esfriou o ânimo dos bancários no Rio de Janeiro, que partem para a segunda semana de greve com força total. Já são quase 8 mil agências em todo o Brasil paralisadas.

No Rio, o número de bancários que aderiram ao movimento subiu para 18.725 de 375 agências e sete prédios, cerca de 400 trabalhadores a mais do que na última sexta-feira (30/9).

Enquanto os bancos não apresentarem uma proposta decente, a greve continua a todo vapor. “Vamos intensificar a mobilização esta semana e continuar ocupando espaço na mídia para denunciar que os banqueiros e o governo federal são os únicos responsáveis pelo impasse desta campanha salarial”, disse o diretor do Sindicato, Vinicius de Assumpção. Os bancários entraram em greve após rejeitarem a proposta de reajuste salarial de 8%, que representa apenas 0,56% de aumento real.

Reunião do Comando

Nesta segunda-feira (3), o Comando Nacional dos Bancários se reuniu, em São Paulo, para avaliar a força do movimento nos 26 estados e no Distrito Federal e para debater estratégias para fortalecer ainda mais o movimento.

“Os bancos, que lucraram mais de R$ 27,4 bilhões somente no primeiro semestre deste ano, têm plenas condições de fazer uma proposta que seja capaz de atender às justas reivindicações dos bancários”, disse o presidente da Contraf-CUT e do Comando, Carlos Cordeiro. O presidente do Sindicato do Rio, Almir Aguiar, que participou do encontro.

PSI na Caixa

O diretor do Sindicato Paulo Matileti informa que, apesar da greve, a agência Rio Branco da Caixa Econômica Federal abriu um Processo Seletivo Interno (PSI) para tesoureiro. “É importante que os funcionários da unidade fiquem atentos e o processo ocorra com total transparência”, ressalta o sindicalista.

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