Bancários do Rio defendem prevenção à Aids e fim do preconceito

Sindicato defendeu política ainda mais eficaz de combate à Aids

O Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro realizou nesta segunda-feira (1º) manifestação no Largo da Carioca para marcar a passagem do Dia Mundial de Combate à Aids (sigla em inglês da síndrome de imunodeficiência, provocada pelo vírus HIV).

Diretores do Sindicato lembraram da importância da prevenção e da necessidade imperiosa de acabar com o preconceito, principal obstáculo de combate à doença.

“Os homossexuais são as maiores vítimas da doença e sofrem o duplo preconceito, por sua opção sexual e por serem portadores do vírus. É preciso ampliar as políticas de prevenção e pôr fim ao preconceito”, disse o diretor da Secretaria de Saúde do Sindicato, Gilberto Leal.

Houve distribuição de panfletos e camisinhas à população. A Cia de Emergência Teatral apresentou esquete falando sobre a importância de acabar com a homofobia como forma de reduzir a incidência da doença.

Discriminação

A diretora do Programa de Aids das Nações Unidas, Georgiana Braga-Orillard, frisa que atualmente este é o maior desafio. Segundo ela, o Brasil tem uma boa resposta no que diz respeito aos medicamentos disponíveis, mas a discriminação das populações mais vulneráveis continua sendo um desafio.

“Muitas pessoas morrem sem sequer saber que têm a doença. Elas têm medo de fazer o teste, de perder a família, o emprego e acabam chegando muito tarde ao tratamento”, explica.

Como foi criado

O 1º de dezembro, como Dia Mundial de Combate à Aids, foi instituído pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 1988 para conscientizar a todos sobre a pandemia de Aids no mundo e estimular o debate sobre a prevenção, tratamento e necessidade de acabar com a discriminação.

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