Bancários do BB vão às ruas e cobram PCCS e plano odontológico em Belém

Nesta terça-feira (20), pela terceira vez no ano, o funcionalismo do Banco do Brasil foi às ruas em todo país para reivindicar um novo PCCS e a implantação do Plano Odontológico. Em Belém não foi diferente. Funcionários do BB e a diretoria do Sindicato dos Bancários PA/AP concentraram-se em frente à Superintendência do Banco (Tv. Santo Antônio, esquina com Av. Pte. Vargas) para mais um dia de protestos em defesa dessas bandeiras de luta.

“Enquanto o Banco do Brasil não apresentar uma proposta para os bancários em relação ao novo PCCS e a implantação, já bastante tardia, do Plano Odontológico, a categoria seguirá mobilizada para garantir essas conquistas”, afirma Rosalina Amorim, funcionária do BB e diretora do Sindicato e da Contraf-CUT.

Durante o ato em Belém houve muita música e animação proporcionadas por uma bandinha de fanfarra, que garantiu um protesto com muito bom humor. Além disso, o Sindicato distribuiu boletim aos funcionários do BB condenando as péssimas condições de trabalho na empresa e as conseqüências que isso tem causado à saúde dos trabalhadores.

Esse dia Nacional de Luta foi uma forma encontrada pelos bancários do Banco do Brasil para pressionar a empresa a tomar um posicionamento quanto ao PCCS e o Plano Odontológico nas reuniões que o BB terá com a Comissão de Empresa dos Funcionários nos próximos dias 28 e 29 de abril.

Negociação permanente

A próxima rodada de negociação entre a Comissão de Empresa dos Funcionários e os representantes do BB será no dia 28/04 (quarta-feira), quando entra na pauta toda a lista de assuntos debatidos nas mesas temáticas, além de outras reivindicações. Os bancários vão cobrar a implantação do plano odontológico, dos Comitês de Ética (de combate ao assédio moral) e do Sesmt.

Mesa de remuneração

No dia seguinte (29) haverá nova rodada de mesa temática, na qual estarão em discussão pontos da pauta sobre Plano de Cargos e Salários: categorias de funcionários, piso salarial, pontuação por antiguidade, pontuação pela experiência no cargo/função, progressão horizontal e interstícios.

Contendo uma série de distorções, o atual plano de carreira dos funcionários do BB foi imposto pela direção da instituição financeira em 1997, sob o governo de Fernando Henrique Cardoso. Um dos principais problemas está no desrespeito à jornada de 6 horas e na lógica do piso salarial rebaixado junto com a valorização exclusiva das funções comissionadas – o que abre brechas para a prática de assédio moral.

Entre as premissas aprovadas pelos funcionários para o novo PCCS estão o aumento do piso conforme tabela do Dieese, promoções maiores por tempo de banco e por exercício de cargos, incorporação das comissões, critérios claros e objetivos para promoções e descomissionamentos, jornada de seis horas sem redução salarial.

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