Paralisação aumenta diante do silêncio dos bancos
A greve nacional dos bancários entrou nesta segunda-feira (23) no quinto dia de paralisação com 41 agências fechadas do total de 55 nos nove municípios de Criciúma e região, no interior de Santa Catarina. Em Criciúma são 23 agências fechadas e apenas uma aberta. São mais de 90% dos trabalhadores parados.
Em todo o país aumentou para 9.015 o número de agências de bancos públicos e privados fechados, conforme balanço divulgado pela Contraf-CUT com base em informações do sindicatos.
Os bancários reivindicam 11,93% de reajuste, valorização do piso salarial, PLR maior, mais empregos e fim da rotatividade e das terceirizações, melhores condições de saúde e trabalho, mais segurança nas agências e igualdade de oportunidades.
Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários de Criciúma, Ronald Pagel Soares, a Fenaban ainda não sinalizou nenhuma abertura de negociação e por isso a paralisação deverá se estender.
Os bancários aprovaram a greve por tempo indeterminado nas assembleias realizadas em todo o país no dia 12 de setembro, depois de quatro rodadas de negociação com a Fenaban. Os bancos apresentaram a única proposta no dia 5 de setembro, que é de 6,1% repondo apenas a inflação do período pelo INPC.