Bancários do Mato Grosso denunciam BB por descumprimento de acordo

Mobilização contra práticas antissindicais em Várzea Grande

O Sindicato dos Bancários de Mato Grosso realizou um protesto em frente à agência do Banco do Brasil da Avenida da FEB, em Várzea Grande, na manhã de quarta-feira (28).Os bancários paralisaram por uma hora as atividades da unidade pelas práticas antissindicais que o BB vem fazendo com funcionários que exerceram o direito de greve. O ato fez parte do Dia Nacional de Luta do funcionários Banco do Brasil.

De acordo com o funcionário do Banco do Brasil e diretor do Sindicato, Alex Rodrigues, o BB interpreta erroneamente alguns itens do Acordo Coletivo de Trabalho 2012/13, entre eles, a compensação dos dias parados e há também denúncias de constrangimento constante aos funcionários, o que deixa caracterizada a prática de assédio moral aos bancários que exerceram o direito de greve.

O Sindicato também denuncia que o banco vem pressionando seus funcionários à assinar um documento referente à Cláusula da CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) dos dias parados e os ameaça com uma implantação de inquérito administrativo em caso de recusa.

Na oportunidade, os diretores do Sindicato solicitaram uma reunião com os funcionários. Porém, para a ingrata surpresa dos dirigentes sindicais, foram informados que a Superintendência do Banco do Brasil não havia autorizado a reunião entre eles e os funcionários no interior da agência.

Dessa forma, os funcionários também ficaram surpresos com a postura da Superintendência pela proibição da reunião.

“Já não bastava a direção da agência interpretar de forma incorreta o Acordo Coletivo de Trabalho, com essa proibição a Superintendência contraria as relações entre sindicato e local de trabalho, pois o sindicato tem o direito de se reunir com os trabalhadores”, destacou Alex Rodrigues.

“Paralisamos as atividades da agência com forma de chamar a atenção da sociedade e da direção do BB pelas práticas antissindicais que eles vêm realizando com os funcionários. O descumprimento dos itens do acordo compromete as condições de trabalho e o atendimento à população. Tem que ser bom para todos, de verdade, e não somente como é apresentado nas propagandas”, finalizou o presidente do Sindicato, Arilson da Silva.

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