No sexto dia de greve da categoria, nessa segunda-feira, 4 de outubro, houve ampliação do movimento em Jundiaí com adesão de novas agências do Itaú Unibanco, HSBC e Citibank. Portanto, já são mais de 50 agências paralisadas em toda região de Jundiaí. A greve continua forte, destacando o BB e Caixa, onde praticamente 100% dos funcionários cruzaram os braços.
Algumas agências do Itaú reabriram, fruto da intransigência dos banqueiros que apelam para medidas jurídicas para atrapalhar o movimento. Apesar deste fato, os funcionários destes bancos estão conscientes de que a paralisação poderá retornar a qualquer momento.
“A greve está se expandindo e é possível que chegue a paralisar todas as agências em algumas cidades. Em toda a região, a greve já tem adesão de aproximadamente 1.000 bancários”, destaca Paulo Santos Mendonça, presidente do Sindicato dos Bancários de Jundiaí.
O que os bancários reivindicam
● 11% de reajuste salarial.
● Piso salarial de R$ 1.510 para portaria, R$ 2.157 para escriturário (salário mínimo do Dieese), R$ 2.913 para caixas, R$ 3.641 para primeiro comissionado e R$ 4.855 para primeiro gerente.
● PLR de três salários mais R$ 4 mil fixos.
● Aumento para um salário mínimo (R$ 510) dos valores do auxílio-refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta-alimentação e auxílio-creche/babá.
● Previdência complementar em todos os bancos.
● Proteção à saúde do trabalhador, que inclua o combate às metas abusivas, ao assédio moral e à falta de segurança.
● Medidas para proteger o emprego, como garantias contra demissões imotivadas, reversão das terceirizações e fim da precarização via correspondentes bancários.
● Mais contratações para amenizar a sobrecarga de trabalho, acabar com as filas e melhorar o atendimento ao público.
● Planos de Carreiras, Cargos e Salários (PCCS) em todos os bancos