Os sindicatos de Carazinho, Guaporé, Erechim e Soledade aproveitaram a realização de mais um dia de Fitness Banrisul, desta vez na cidade de Marau, no interior do Rio Grande do Sul, para protestar contra o fim da ginástica laboral. A manifestação ocorreu através da colocação de faixas no local do evento promovido pela Superintendência do Banrisul em Passo Fundo.
O programa de Ginástica Laboral foi suspenso pela direção do banco em maio de 2009, sob alegação de baixa frequência dos banrisulenses. O Banrisul também apontou um descontrole nos pagamentos dos profissionais responsáveis pela prestação do serviço.
Em negociação realizada com o Superintendente de Gestão de Pessoas do Banrisul, Ademar Sartori, em julho do ano passado, o Comando dos Banrisulenses obteve o compromisso de que o programa seria retomado em janeiro de 2010, mas até agora isto não ocorreu.
O diretor do Sindicato dos Bancários de Carazinho e funcionário do Banrisul, Cladimar Antunes Vieira, destaca que a maior preocupação dos dirigentes sindicais é garantir o retorno da ginástica laboral o mais breve possível. “Trata-se de uma iniciativa importante e que qualifica as condições de saúde dos banrisulenses. O banco deve cumprir o compromisso assumido em 2010 e restabelecer o programa”, afirma o sindicalista.
Já o diretor da Fetrafi-RS, Amaro Souza, lembra que o Banrisul utilizou o Programa de Ginástica Laboral para justificar premiações nacionais como TOP Ser Humano em programas de saúde. “O banco deve valorizar a principal iniciativa na prevenção de doenças do trabalho como as Ler/Dort e o sofrimento psíquico. A Fetrafi-RS encaminhou dois ofícios à direção do Banrisul em 2009 solicitando o retorno da ginástica, mas a instituição não restabeleceu o programa”, salienta Amaro.