Os assaltos ocorridos recentemente na cidade de Canoas, no Rio Grande do Sul, em Curitiba (PR) e no bairro de Campo Limpo, em São Paulo, demonstram mais uma vez a necessidade de se reforçar a segurança nas instituições financeiras. Apesar disso, os banqueiros seguem brincando com a segurança de funcionários e clientes.
Nesta quinta-feira, uma agência do Bradesco no bairro Niterói, em Canoas, foi arrombada por volta das 4h55min. Segundo os policiais do 15º de Batalhão de Polícia Militar da cidade, o arrombamento chama a atenção pelo vandalismo praticado dentro da agência. Ninguém saiu ferido.
Em Curitiba, dois homens armados levaram cerca de R$ 600 de um dos caixas da agência Unibanco do Ceasa, em Curitiba. Durante o assalto, havia cerca de 20 clientes na agência e quatro funcionárias, que saíram sem ferimentos.
Na capital paulista, assaltantes invadiram uma agência do Banco do Brasil no último dia 24. O segurança do auto-atendimento da agência, Marcelo José Assis de Jesus, de 36 anos, foi baleado e morreu.
“A segurança do bancário e de sua família é um dos principais temas que temos de discutir e atuar decididamente em busca de soluções”, afirma Carlos Cordeiro, Carlão, secretário geral da Contraf-CUT. Carlão lembra que na plenária que aconteceu nesta semana foi decidido que os sindicatos repassarão à Contraf-CUT informações mensais de ataques a bancários. Deve ser feita ainda pesquisa sobre segurança em agências e postos de trabalho. Outra medida é que as entidades de representação dos trabalhadores enviem cartas para as secretarias de segurança locais denunciando o que vem acontecendo e exigindo a cobrança de medidas efetivas para melhorar a segurança no entorno dos locais de trabalho por parte dos bancos e das forças policiais.
Fonte: Contraf-CUT, com sindicatos de São Paulo, Curitiba e Porto Alegre