Itaú não reforça segurança em agência assaltada para evitar novos ataques

Um assalto abalou funcionários e clientes da agência do Itaú Unibanco, que fica na Rua Pedroso de Morais, em Pinheiros, no dia 10 de janeiro. Por volta do meio-dia, cinco assaltantes invadiram a unidade na capital paulista, que não possui porta detectora de metais nem câmera de segurança.

Os criminosos permaneceram por volta de 15 minutos dentro da agência tentando sem sucesso abrir o cofre e quando foram embora levaram celulares e relógios dos oito funcionários e de cerca de 20 clientes, as armas dos vigilantes e o dinheiro dos caixas, cujo valor total não foi divulgado.

“A agência era do Unibanco e foi reformada para mudar para Itaú. Faz oito meses, mas até hoje eles não instalaram câmera de segurança. Nem o assalto fez a direção do Itaú Unibanco abrir os olhos. Quase duas semanas depois a agência continua sem câmeras de segurança, expondo clientes e funcionários ao risco de novos assaltos”, denuncia o diretor da Fetec/CUT-SP Carlos Garcia, o Carlão.

“E tem mais: a GSO fez muita pressão sobre os funcionários para que a agência fosse reaberta no mesmo dia, logo depois do assalto. Ela só não conseguiu isso porque a empresa de segurança não conseguiu repor as armas dos vigilantes antes das 16h”, afirma o dirigente sindical.

O banco também não se preocupou em enviar um psicólogo ao local para avaliar o abalo sofrido pelos funcionários após o assalto e não emitiu CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho). “Todos ficaram muito abalados com o ocorrido, dá para perceber isso até hoje, muitos dias depois. Mas a agência abriu normalmente na manhã seguinte, sem a mínima preocupação do banco com as pessoas que trabalham ali”, diz Carlão.

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