O Sindicato convoca os bancários do Banco do Brasil para assembléia específica do funcionalismo, que será realizada nesta quinta-feira 19, às 19h, no Setor Bancário Sul, para votar o indicativo de greve nacional de 24 horas para o próximo dia 25 (quarta-feira).
A paralisação de 24 horas é uma resposta dos bancários à total falta de compromisso da direção do BB para com suas reivindicações, entre as quais estão a criação de um Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS), o pagamento das substituições, a contratação de mais funcionários, o fim das metas abusivas, o combate efetivo às práticas de assédio moral e melhores condições de trabalho. Na última negociação, dia 6 de junho, o BB rejeitou praticamente toda a pauta de reivindicações dos trabalhadores.
“Depois da Campanha Salarial de 2007, o movimento sindical bancário buscou a negociação com a direção do BB na tentativa de resolver essas demandas, mas tergiversar sobre esses temas parece ser a palavra de ordem dentro da direção da empresa. A greve do dia 25 é uma resposta à altura da intransigência do Banco do Brasil”, destaca o presidente do Sindicato, Rodrigo Britto. “Já doamos sangue demais para uma empresa que não reconhece as demandas do funcionalismo. Exigimos respeito”, completa.
Pepinos indigestos e abacaxis para serem descascados
São esses os frutos das mudanças no Banco do Brasil. O pepino indigesto é a redução do número de caixas nas agências que prejudicou clientes e trabalhadores. O abacaxi é a tal da “lateralidade” que obrigou os funcionários a assumirem res-ponsabilidades de seus superiores sem receber a remuneração devida, sobrecarregando a todos. O banco criou o Plano de Cargos e Remuneração (PCR), mas deu mesmo é uma banana para os funcionários que querem revisão do Plano de Cargos Comissionados e jornada de 6 horas.
