HSBC: Bancários protestam em três agências de Curitiba

Insatisfação. Esta é a sensação que os trabalhadores e clientes do HSBC têm em relação ao banco inglês. O Sindicato dos Bancários de Curitiba e região promoveu esta manhã, dia 29 de abril, o atraso na abertura de três agências “premier” do banco em Curitiba. As unidades Centro Cívico, Água Verde e Comendador Araújo só abriram as portas ao meio-dia.

O motivo do protesto dos bancários foram as alterações no PSV/PPR, as demissões pontuais que estão ocorrendo no banco em todo o país e o fechamento de 43 agências no último mês, nenhuma ainda em Curitiba. De acordo com o dirigente Marco Aurélio Cruz, trabalhador no HSBC, o banco inglês, em nome de uma suposta reestruturação, está encerrando as atividades de agências que atendem aos cidadãos comuns, mas não fecha agências “premier” que atende aos grandes correntistas. Aparentemente a intenção do banco é expulsar os clientes das agências, mantendo-as apenas para um atendimento personalizado a quem realmente tem muito dinheiro.

Diversos clientes que acompanharam o protesto demonstraram a sua insatisfação com o atendimento que está sendo prestado pelo banco e concordaram com a reivindicação do movimento sindical por mais contratações. Uma carta aberta foi entregue para os clientes para justificar o protesto. Atividades semelhantes também foram realizadas em Londrina, Umuarama, Cruzeiro do Oeste, Assis Chateaubriand e Campo Mourão, nesta última sem paralisação das atividades da agência.

Palhaços – Durante o ato, vários bancários colocaram nariz de palhaço para demonstrar como os clientes e funcionários se sentem diante da postura adotada pelo banco. A sensação se repetiu quando representantes do banco ligaram para os dirigentes sindicais pedindo que estes tomassem cuidado com os adesivos que identificam as agências “premier”. De acordo com o banco, a fixação das faixas usadas no protesto com fita adesiva poderia danificar os adesivos. “É vergonhoso que ao invés de se preocupar em solucionar as demandas dos trabalhadores que estão sendo apresentadas neste momento para toda a população, o HSBC esteja mais interessado na preservação dos adesivos que divulgam as agências ‘premier”, desabafa Marco Aurélio Cruz. “Que tipo de empresa é esta que ao invés de preservar empregos, melhorar o atendimento e reconhecer o esforço de seus trabalhadores através de uma remuneração digna, está mais interessada em conservar os ‘adesivos’ ilesos?”, questiona o dirigente.

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