No primeiro dia da greve, quase 14 mil bancários participaram da greve, no Rio de Janeiro. Em todo o Brasil, mais de 3.800 agências e prédios administrativos não funcionaram. Os bancos, usaram e abusaram da pressão e do assédio moral para coibir a greve.
O Itaú Unibanco, como sempre, foi o campeão em interditos proibitórios, mas o Sindicato dos Bancários do Rio vai tomar todas as providências para garantir o legítimo direito de greve dos trabalhadores. A greve continua.
Os bancários do Rio mostraram que estão com fôlego de sobra para a greve nacional da categoria, aprovada na assembléia realizada na última terça-feira (28), que rejeitou a proposta rebaixada de 4,29% dos bancos.
No primeiro dia, a adesão foi quase que total na Caixa Econômica Federal e no Banco do Brasil. Nos bancos privados não foi diferente.
No Centro, quase 100% dos bancários pararam, incluindo prédios administrativos. Agências não funcionaram também na Zona Norte, Zona Sul e Zona Oeste. A greve atingiu todo o país.
“A tendência é a adesão aumentar ao longo da semana. A categoria expressa toda a sua indignação com a postura intransigente da Fenaban. Os bancos só voltam a funcionar com uma proposta digna para os bancários”, afirma o presidente do Sindicato, Almir Aguiar.
Hoje (30), haverá nova assembléia para avaliar e organizar o movimento, às 17 horas, na Galeria no Empregados do Comércio.