Os empregados da Caixa Econômica Federal continuam em greve na capital gaúcha. A decisão foi tomada em assembleia geral nesta quinta, dia 15. A categoria mais uma vez mostrou a força da mobilização e lotou o auditório da Casa dos Bancários.
Nesta sexta, dia 16, das 11h às 13h, toda a categoria está convocada para participar de um ato, na Praça da Alfândega, que marcará o primeiro ano da agressão contra os bancários, ocorrida em 2008 em frente ao Banrisul. Já às 16h, ocorre nova assembleia na Casa dos Bancários.
Além de marcar o primeiro ano da agressão contra os bancários, o ato desta sexta, entre as agências da Caixa e do Banrisul, é uma manifestação contra a intransigência da diretoria da Caixa, que nem ao menos marcou uma nova rodada de negociação com os empregados do banco.
Os bancários ainda lembram que, no início da greve, a Caixa contratou seguranças privados para impedir o fechamento das agências. Também foram convidados políticos e entidades sindicais para a manifestação.
Os bancários Marcelo Carrion, representante da Federação dos Bancários do Rio Grande do Sul na CEE/Caixa, e Marcos Todt, do SindBancários e vice-presidente da APCEF-RS (Associação do Pessoal da Caixa), integram o grupo de dirigentes sindicais que está de plantão em Brasília, aguardando sinalização do banco para a retomada das negociações. O grupo também tem contatado parlamentares em busca de apoio ao movimento dos empregados da Caixa.
Eles participaram de reunião com o deputado federal Pepe Vargas (PT-RS), e na manhã desta quinta, dia 15, com o senador Paulo Paim (PT-RS). Os dois parlamentares ratificaram seu apoio à luta dos bancários e se comprometeram a contribuir com solução do impasse nas negociações com a Caixa. Paim se reuniu com integrantes da direção da CEF, mas o encontro não apresentou grandes avanços.