Dirigentes sindicais visitam unidades com número reduzido de empregados
Dirigentes sindicais da Caixa Econômica Federal iniciaram, nesta quarta-feira (2), uma série de protestos em unidades do banco que funcionam com no máximo dez bancários em São Paulo. A primeira a ser visitada foi a de M Boi Mirim, na zona sul da capital.
Segundo o diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Kardec de Jesus, o objetivo dos atos é denunciar a precariedade e fragilidade de agências com número insuficiente de empregados, que têm sido o novo modelo do banco público.
“Apesar de estar contratando, a Caixa não está fazendo isso na mesma proporção em que amplia sua rede. Dessa forma, as contratações não se refletem na diminuição da sobrecarga dos trabalhadores nem na melhoria do atendimento ao público.”
Dados do balanço da instituição mostram que, enquanto o número de bancários cresceu 5,2% em um ano (de março de 2013 a março de 2014), o número de clientes aumentou 10,8% e o de contas correntes, 12,4%, no mesmo período.
No local dos protestos, os dirigentes sindical reúnem-se e conversam com os empregados que são, frisa Kardec, “quem sente na pele a sobrecarga a que estão submetidos”. Em seguida, eles denunciam à população, as condições de trabalho.
“Queremos o apoio dos clientes e usuários à nossa luta por mais contratações na instituição. O número de empregados por unidade de atendimento tem de ser suficiente para que o trabalhador consiga desempenhar suas tarefas dentro do horário do expediente, sem que adoeça por isso, e que tenha qualidade de vida”, diz.
Nesta quinta-feira (3) está programado novo ato em agência na zona norte de São Paulo.