Durante os dois dias de greve dos vigilantes no estado de São Paulo, 3 e 4 de junho, algumas agências bancárias fecharam suas portas para não infringir as normas da Polícia Federal e também para preservar a integridade dos trabalhadores e dos clientes.
Mas teve banco que procurou “alternativas” para não fechar suas portas.
Descumprindo normas de segurança, optaram por exigir que seus funcionários trabalhassem normalmente, mesmo sem vigilantes na agência. Este foi o caso do Banco do Brasil da Rua Barão de Duprat. A agência funcionou de portas fechadas, mas deslocou um estagiário da agência para atender clientes na sala de auto-atendimento.
A confusão na porta da agência com o acúmulo de clientes querendo entrar se agravou e o estagiário foi empurrado. “Numa rotina normal, já não é permitido que estagiários atuem nas salas de auto-atendimento e o ocorrido comprometeu ainda mais a segurança do trabalhador, que assim como todos os outros funcionários estão sob responsabilidade do banco. Qualquer situação que afete sua segurança é de responsabilidade da empresa”, diz o diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e funcionário do banco Leandro Barbosa.
O Sindicato entrou contato com a Superintendência de Varejo SP I e a Gerência Regional de Segurança (Reseg) do banco e cobrou posicionamento com relação à questão. “Todos os casos como esse serão denunciados e as soluções serão cobradas”, completa o diretor.