Os bancários de Pernambuco cruzam os braços, por tempo indeterminado, a partir das zero hora desta quinta-feira, 24. É o que decidiram cerca de 700 bancários reunidos em assembleia na noite desta quarta-feira, 23, na sede do Sindicato, conforme orientação do Comando Nacional da categoria.
As assembleias encerradas até as 21 horas, país afora, também decretaram greve, a exemplo das bases de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Juiz de Fora, Espírito Santo, além de Florianópolis, Rondônia, Campina Grande e Paraíba, dentre outras.
A expectativa de que a Fenaban – Federação Nacional dos Bancos, pudesse oferecer nova proposta a serem levada às assembleias dos trabalhadores em todo país, não se confirmou. A primeira proposta patronal, em reunião do último dia 17, foi rejeitada der pronto pelos representantes dos bancários, por ser considerada rebaixada e insuficiente.
Os banqueiros ofereceram reajuste de 4,5%; PLR – Participação nos Lucros e nos Resultados inferior à do ano passado; nenhuma valorização dos pisos salariais e nem proteção aos empregos. Eles também negaram auxílio-educação e querem reduzir o auxílio-creche/babá de 83 para 71 meses.
Houve apenas dois avanços: dois avanços: ampliação da licença-maternidade de 180 dias e a isonomia de tratamento para homoafetivos, com a possibilidade de incluir parceiros do mesmo sexo nos planos de saúde.
Os bancários têm como questões centrais da pauta dos trabalhadores a valorização do piso salarial, melhores condições de trabalho e atendimento, aumento real e PLR – Participação nos Lucros e Resultados dos bancos mais justa.