Demissões e assédio moral no Casp do HSBC

O Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região (Seeb São Paulo, Osasco e Região) está recebendo diversas denúncias de bancários do HSBC que trabalham na contabilidade do Centro Administrativo São Paulo (Casp). Segundo as informações, o banco promoveu uma série de demissões no setor e não repôs os demitidos, gerando acúmulo de trabalho e extrapolação de jornada. “Isso, somado a um crescimento absurdo nas metas, que já eram altas, está causando também mais problemas de assédio moral e pressão sobre o pessoal da contabilidade”, afirma o diretor do Sindicato e funcionário do banco Paulo Rogério Cavalcante Alves.

O sindicalista lembra também que, nas agências, continuam sem solução problemas como a falta de funcionários e a extrapolação de jornada devidos à Revisão de Modelo Operacional (RMO). “O fluxo de documentos cresceu muito e não aconteceram contratações, fazendo com que o volume de trabalho e o número de horas trabalhadas explodissem”, afirma.

Tetracampeão – Para Paulo Rogério, o fato de o HSBC aparecer em julho como o banco com maior número de reclamações de clientes no Banco Central é um reflexo dessa situação. “É o quarto mês consecutivo que isso acontece e não poderia se esperar outra coisa. A política de demitir e aumentar o volume de trabalho sem contratar não prejudica somente os bancários, acaba levando também a problemas no atendimento”, diz.

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