Os crimes eletrônicos cometidos contra o Banco do Brasil, Bradesco, Itaú Unibanco, BRB (Banco Regional de Brasília) e o Banco da Amazônia passarão a ser investigados também pela Polícia Federal (PF).
Um protocolo assinado na quarta-feira (23) entre as instituições financeiras e a PF permite que, assim que os bancos detectarem alguma fraude eletrônica, a Polícia Federal inicie imediatamente as investigações por meio de informações repassadas pelas instituições. Atualmente, esse tipo de crime é investigado pela Polícia Civil.
Para o diretor técnico da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), Wilson Gutierrez, o crime eletrônico, por meio da internet, oferece limitações para a investigação da polícia estadual porque o criminoso na maioria das vezes age a partir de outro estado.
“Anteriormente não havia essa vestimenta operacional e jurídica para passar as informações para a Polícia Federal. A diferença é que a Polícia Civil tem atuação em nível estadual. E normalmente uma quadrilha quando faz o crime está em um estado atuando em outro”, disse.