Bancárias e Bancários do Pará e Amapá entenderam a necessidade de se construir uma greve forte nacionalmente para derrotar a ganância dos banqueiros e garantiram uma adesão positiva ao primeiro dia de movimento grevista por tempo indeterminado, iniciado nesta quarta-feira, 29 de setembro.
Em Belém, a imagem da greve da categoria era de força total. Todas as agências do Banco do Brasil, Banco da Amazônia, Caixa e Banpará paralisaram suas atividades na capital paraense, além de 9 agências de bancos privados.
Às 17h, a categoria se reuniu no espaço cultural do Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá para avaliar o primeiro dia de greve e organizar as mobilizações do dia de amanhã.
“Para o Sindicato o primeiro dia de greve foi muito positivo e nosso trabalho agora será mobilizar ainda mais nossos colegas de bancos públicos e privados para fortalecer o movimento, pois é com uma forte greve que conseguiremos derrotar a ganância e a intransigência dos banqueiros nas mesas de negociação”, afirma Rosalina Amorim, presidente do Sindicato.
O Sindicato informa que todos os dias haverá assembleia organizativa da greve, sempre às 17h, na sede da entidade (28 de setembro, 1210, Reduto, Belém-PA).
Destaque – O grande destaque do primeiro dia de greve no Pará foi a movimentação feita pelos empregados do Banco da Amazônia na Matriz da instituição. Cerca de 300 bancários e bancárias cruzaram os braços para exigir a retomada imediata das mesas de negociações específicas, suspensas desde o dia 17 de setembro e sem nenhuma proposta apresentada pelo Banco.
“Foi um início de greve muito positivo no Banco da Amazônia. A categoria respondeu ao chamado das entidades sindicais com uma forte adesão à greve, mostrando que os empregados e empregadas do Banco da Amazônia incorporaram o sentimento de luta da nossa Campanha Nacional, o que nos faz avaliar de forma muito positiva o início do movimento grevista no Banco”, afirma Sérgio Trindade, vice-presidente do Sindicato e presidente da Associação dos Empregados do Banco da Amazônia.