Prestadora de serviços financeiros, CSU tem lucro recorde de R$ 107 milhões

O lucro líquido da CSU CardSystem registrou aumento de 183,7% no primeiro trimestre do ano, em comparação com o primeiro trimestre do ano passado, a um total de R$ 4,8 milhões. Em relação ao último trimestre, o resultado teve uma evolução de 2%.

O faturamento da companhia, passou de R$ 105 milhões no último trimestre, para R$ 107. A margem bruta, teve um incremento de 1,6 ponto percentual, de 22,3% para 23,9% e o Ebitda, de R$ 16,9 milhões, passou para 20,8 milhões. Segundo o diretor de Relações com Investidores da empresa, Décio Burd, o resultado é bastante expressivo. “Quarto trimestre é quarto trimestre.”, diz , mostrando que o último período do ano é o principal para a empresa.

A companhia registrou ainda um novo recorde no número de cartões cadastrados . A companhia registrou ainda, 1,3 milhões de cartões cadastrados, o que representa um recorde da empresa no início do ano. A base total é de 20,8 milhões de unidades.

Segundo Burd, a companhia espera que os resultados da companhia continuem evolução ao longo do ano. “O consumo com cartão têm sido favorecido em relação ao cheque e dinheiro, e esperamos que essa migração para meios eletrônicos de pagamento continuem ao longo do ano. Além disso, o primeiro trimestre não é caracterizado por venda de cartões, sendo o maior volume no último período do ano”. Sem a crise, completa ele, os números teriam sido ainda melhores.

A área de cartões é responsável por 60% dos resultados da CSU.
De acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (ABECS) o incremento nas modalidades crédito e private labels, nos quais a CSU atua, foram de 17% e 16%, respectivamente, no primeiro trimestre de 2009 em relação ao mesmo período de 2008. Já a área de telesserviços, segundo a Associação Brasileira do setor (ABT), deve crescer 10% em 2009.

Além disso, o diretor atribui os resultados a ganhos de economia de escala resultantes do crescimento das unidades CardSystem e MarketSystem, a consolidação das operações de contact center e a redução de custos e despesas.

“Fizemos bem a lição de casa, com a reestruturação da topologia da área de atendimento”, diz. A unidade de contact center teve suas operações ampliada. A companhia investiu ainda em melhorias em infraestrutura e gestão de atendimento. Segundo Burd, 35% do atendimento é realizado na nova unidade. “Até agosto ou setembro deve chegar a 50%. A meta é de 70%, até o final do ano.”

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