Após interromper movimento de expansão entre 2005 e 2007, a taxa de participação das mulheres, na Região Metropolitana de São Paulo, voltou a crescer, ao atingir 56,4%, em 2008, frente aos 55,1% no ano anterior. Entre os homens, também houve aumento, embora com menor intensidade (de 71,4% para 72,0%).
A taxa de desemprego total, feminina e masculina, diminuiu pelo quinto ano consecutivo. Entre as mulheres, passou de 17,8%, em 2007, para 16,5%, em 2008. Entre os homens, decresceu com maior intensidade, tal como nos três anos anteriores, chegando a 10,7%. Com isso, a diferença relativa entre a taxa de desemprego total de homens e mulheres chegou ao seu valor máximo dos últimos 20 anos.
A redução da taxa de desemprego de mulheres e homens refletiu o aumento do nível ocupacional, em ritmo mais acelerado do que o de sua entrada no mercado de trabalho.
Para as mulheres, o crescimento do nível de ocupação em 2008 foi o maior em sua trajetória de elevação de dez anos consecutivos e superou o observado para os homens (5,6% e 3,8%, respectivamente). O nível de ocupação feminina cresceu em praticamente todos os setores de atividade analisados, em especial nos Serviços e no Comércio.
Entre os homens, o aumento mais intenso se deu na Construção Civil e na Indústria. Devido ao crescimento mais acentuado de seu nível ocupacional, as mulheres ampliaram sua participação no total de ocupados, que passou de 44,7%, em 2007, para 45,1%, em 2008.
O rendimento médio real por hora das mulheres ocupadas apresentou pequena variação negativa (-0,9%) em relação ao ano anterior e passou a corresponder a R$ 5,76, o que equivale a 76,4% do atribuído aos homens (R$ 7,53). Para estes, houve ligeiro aumento (1,0%), ampliando a diferença entre os sexos