Programas permitem trabalhadores realizarem comparação salarial internacional

Os brasileiros podem com facilidade comparar seu salário com demais trabalhadores de diversos países do mundo. Os dados são disponibilizados nos sites dos projetos “Meu Salário” e “Meu Salário Mulher”, que permitem aos usuários da Internet realizarem comparação salarial internacional.

O projeto foi desenvolvido pelas universidades holandesas de Amsterdã e de Roterdã e a Central Sindical do mesmo país (FNV). É abastecido pelos próprios usuários e administrado pela fundação holandesa WageIndicator Network. No Brasil, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (Dieese) é o parceiro responsável pela pesquisa.

O site “Meu Salário”, visa produzir um conteúdo com um conjunto de informações sobre o mercado de trabalho e que contém um verificador salarial que depois de preenchido, traz a resposta de salários fabricados no mercado. Além disso, ainda traz informações sobre os direitos do trabalhador e até mesmo pode ser usado para reunir informações suficientes ao desenvolvimento da carreira. Clique aqui para acessá-lo.

Há ainda o site focado nas questões da mulher, o “Meu Salário Mulher”, que traz informações sobre o universo do trabalho feminino, diferenças salariais e que mantém o mesmo formato de pesquisa, além de outros detalhes gerais sobre comportamento, direitos, saúde, segurança no trabalho etc. Clique aqui para acessá-lo.

O projeto também conta com a parceria com diversos países e entidades. Segundo Paulo Roberto Arantes do Valle, coordenador da equipe técnica do Dieese, o Brasil é o País com o terceiro maior volume de questionários respondidos. Entre 2007 e 2008, foram 44 mil. Média de 1.850 por mês. A visitação mensal nesses dois anos foi de 44 mil por mês.

A pesquisa será utilizada para a construção de uma base de dados e utilizado pelo Dieese para traçar o perfil de categorias dos trabalhadores, como a dos bancários. “É importante que acumulemos um número maior de informações, pois facilitará na construção da base e montagem dos dados, tabelas etc”, afirma Paulo Roberto.

“Já contamos com um volume de dados bastante considerável. Estamos na etapa de amadurecimento no uso dessa base de dados internacional que está em diversos países”, conclui Paulo.

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