Contraf-CUT participou do evento e defendeu igualdade de oportunidades
A Fetec-CUT/PR realizou na última sexta-feira (21) o 3º Encontro das Mulheres Bancárias do Paraná, em Curitiba. O evento teve início com uma atividade cultural, através de músicas, em voz e violão, relacionadas às lutas das mulheres.
Durante a apresentação, a secretária de Políticas Sociais da entidade, Maria de Fátima Costamilan, destacou que diversos encontros estaduais sobre o tema foram realizados pelo país para fortalecer e construir estratégias que promovam mudanças no cenário das questões de gênero. “É uma caminhada conjunta, partilhada entre homens e mulheres”, lembrou a dirigente sindical.
A mesa de abertura do evento foi composta pelas bancárias Marisa Stédile; Isabel Gregório, da base de Toledo, representante do Paraná no Coletivo Nacional de Mulheres; Deise Recoaro, secretária de Mulheres da Contraf-CUT; e pelo presidente da Fetec-CUT/PR, Elias Jordão.
Para Deise, o espaço sindical historicamente é muito masculino. “É importante para a Contraf-CUT o empoderamento da mulher nas estruturas sindicais. Quando se pensa que o machismo foi superado, ele persiste. Somos minorias políticas, mesmo sendo maioria numérica”, destacou.
A diretora da Contraf-CUT fez uma palestra sobre a discriminação dentro dos bancos. Ela apresentou dados estatísticos que evidenciam a falta de igualdade, mas destacou que, se perguntadas, muitas bancárias não se sentem discriminadas, principalmente as que atuam em cargos de gerência.
A presidenta da CUT-PR, Regina Cruz, disse que a proposta do coletivo de mulheres da entidade é que todas as direções dos sindicatos tenham igualdade de gênero.
A parte da manhã do encontro foi encerrada com leituras de poemas pela militante Brinsan N. Tchalá. Já na parte da tarde, as bancárias realizaram o planejamento do Coletivo das Mulheres da Fetec-CUT/PR.
Também participou do encontro o secretário da Finanças da Contraf-CUT, Roberto von der Osten, o Betão.
Entidades querem plebiscito popular
Durante o encontro, o representante do Paraná na Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS), Gustavo Erwin Kuss, falou sobre a importância da realização de um plebiscito popular por uma constituinte exclusiva soberana do sistema político, que garanta ao povo o poder de mudar.
A Plenária Nacional dos Movimentos Sociais aprovou a realização do plebiscito em setembro de 2013 e, neste mês de março, publicou uma cartilha informativa para divulgar o plebiscito popular.
O objetivo é que ele seja construído até a Semana da Pátria e que os resultados sejam levados às autoridades.
A CMS pede que o assunto seja discutido nas bases dos sindicatos, fortalecendo o movimento pela constituinte exclusiva e soberana, para que faça a reforma do sistema político.