Greve aumenta em Londrina e adesão de bancários já passa de 75%

Trabalhadores indignados com propostas insuficientes dos bancos

O descontentamento com a nova proposta apresentada pela Fenaban no último sábado (27) ao Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, e a falta de perspectivas de avanços se não houver luta levaram à ampliação do número de trabalhadores que estão em greve na base territorial do Sindicato dos Bancários de Londrina nesta quarta-feira (1º). A adesão ao movimento, que no primeiro dia de greve foi de 66,65%, passou para 76,62%.

Este índice representa a participação de 1.717 trabalhadores de 94 agências, sendo 10 a mais do que no primeiro dia e o fechamento de unidades localizadas fora do centro da cidade.

“Apesar da chuva, conseguimos ampliar a greve, com destaque para a participação em peso dos funcionários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, que cruzaram os braços em 41 agências de nossa base territorial”, aponta Gisa Bisotto, secretária-geral do Sindicato.

Na avaliação de Gisa, essa unidade da categoria será fundamental para forçar os bancos a rever as posturas adotadas nas negociações deste ano e reconhecer que é necessário ampliar os termos econômicos, bem como implementar medidas que tragam melhorias nas condições de trabalho, bem como proteção ao emprego no setor privado.

“O sistema financeiro precisa modernizar as relações de trabalho e adotar mecanismos que valorizem a atuação dos seus funcionários, como já fazem muito bem diversas outras empresas do Brasil e do mundo”, defende.

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