Parlamentares aprovaram moção de apelo solicitando providências após assalto
A Contraf-CUT recebeu cópia de uma moção de apelo aprovada na Câmara Municipal de Limeira (SP), em sessão realizada no último dia 10, dirigida ao Banco Mercantil do Brasil (BMB), em função da falta de segurança na agência instalada localizada na Praça Dr. Luciano Esteves, no centro da cidade paulista. A iniciativa foi proposta pelos vereadores Érika Moraes, Aloizio Andrade, Ronei Martins e Wilson Cerqueira, todos do PT.
Em 7 de outubro, a unidade foi atacada e criminosos armados mantiveram clientes, funcionários e vigilantes reféns. Na moção, os vereadores relatam que, no momento do crime, a agência estava lotada por ser dia de pagamento de salários e aposentadorias e que muitas pessoas passaram mal, necessitando de atendimento de emergência do SAMU e do Pronto Socorro.
Mais segurança
Os parlamentares solicitam que o banco invista em diversas medidas de segurança, tais como:
– mudança da porta com detector de metais para a entrada do banco, a fim de proteger também o setor de autoatendimento;
– instalação de escudos para proteção dos vigilantes;
– troca de máquinas de autoatendimento por modelos com abastecimento de dinheiro na parte de trás, para evitar a exposição dos bancários que executam o serviço;
– contratação de mais bancários;
– contratação de mais vigilantes.
A moção pede também que o banco se adeque à lei municipal nº 3167, de 12 de abril de 2000, sobre o tempo de espera na fila nas agências bancárias e a contratação de funcionários proporcional ao atendimento prestado para acabar com transtornos aos clientes e a sobrecarga de trabalho aos bancários.
Os parlamentares finalizam o documento destacando que toda a população de Limeira espera por mais investimentos na segurança bancária para redução dos índices de violência na cidade.
“Trata-se de uma iniciativa muito importante dos vereadores de Limeira e esperamos que as solicitações sejam todas atendidas pelo banco mineiro, pois é preciso melhorar a segurança e proteger a vida de trabalhadores e clientes”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.