O Conselho de Administração do Banesprev aprovou, na última quarta-feira, dia 16, na última reunião do ano do órgão, as demonstrações contábeis concluídas em 30 de setembro.
Plano II
O Plano II teve um déficit de R$ 82,3 milhões reduzindo mais da metade do trimestre anterior, que foi de R$ 174,9 milhões. O resultado negativo em 2008 chegou a R$ 373 milhões.
O principal motivo da redução foi a recuperação da renda variável (ações). “O déficit se extingue quando a Bolsa bater 69.300 pontos”, afirmou o diretor financeiro eleito, Aderaldo Carmona.
Foi definido também reduzir os investimentos em renda fixa e transferi-los para ações até o limite de 35% (atualmente é de 8,67%), porém foi criada uma “trava” e quando chegar a 25%, a diretoria executiva deverá consultar o Conselho de Administração. A decisão vale para todos os planos.
Plano V
Já o Plano V saiu de um superávit de R$ 18 milhões em 30 de junho para um déficit de R$ 317,9 milhões, porque as provisões e reservas matemáticas são indexadas pelo INPC e pelo IGP-M desde a sua constituição. “Chegaremos ao final do ano com um déficit em torno de R$ 600 milhões”, disse Jarbas de Piagi, presidente do Banesprev, o que inibe rentabilidades diferentes. Esse plano é totalmente custeado pelo Santander.
Os demais planos tiveram superávit.
O presidente da Afubesp, Paulo Salvador, participou da reunião na condição de conselheiro efetivo em substituição a Djalma Botelho, que solicitou licença.
Conselho Fiscal
Um dia antes (15/12) foi realizada a reunião do Conselho Fiscal. Na oportunidade o conselheiro eleito, José Reinaldo Martins, cobrou a quitação do serviço passado no Plano II – contribuições relativas ao período anterior à formação do Banesprev – de responsabilidade do Santander.
“O Santander não reconhece o serviço passado”, registraram os indicados pelo banco.