Brasil cria 46 mil empregos em novembro e acumula 1,7 milhão em 2012

O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) registrou 1.624.306 admissões em postos de trabalho formal no mês passado, enquanto as demissões somaram 1.578.211 no mesmo período. Houve saldo de 46.195 novos empregos, equivalente a uma evolução de 0,12% em relação ao estoque do mês de outubro.

Os números foram divulgados nesta quarta-feira (19) pelo MTE, na internet, e mostram que a oferta continua positiva. No acumulado do ano foram abertos 1.771.576 postos de trabalho, com expansão de 4,67% no nível de emprego, de acordo com a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), que abrange trabalhadores da iniciativa privada e servidores públicos dos três níveis de governo.

Dados do Caged apontam que o comércio foi o setor com melhor desempenho em novembro, ao oferecer 109.617 vagas, ou 1,27% a mais que no mês anterior, seguido pelo setor de serviços, com 41.538 postos de trabalho, ou 0,26% a mais que em outubro. Os dois setores foram favorecidos pelo aquecimento das compras e atividades festivas do final do ano.

Em contrapartida, os demais setores da economia registraram retrações na oferta de emprego, a começar pela construção civil, que fechou 41.567 vagas (-1,34%), seguida pela agricultura, que reduziu 32.733 postos (-1,98%), e pela indústria de transformação, que perdeu 26.110 empregos (-0,31%). Também houve queda nos postos de trabalho na administração pública, nos serviços industriais de utilidade pública e na extração mineral.

O MTE registrou expansão do emprego em três das cinco regiões geográficas do país. Houve aumento de 29.562 empregos (+0,41%) no Sul, 17.946 vagas (+0,08%) no Sudeste e 17.067 postos (+0,28%) no Nordeste. Os estados do Centro-Oeste perderam 14.820 vagas de trabalho (-0,50%) e os estados do Norte ficaram sem 3.660 postos (-0,21%) afetados, principalmente, pelo desempenho negativo da agricultura, da construção civil e da indústria de transformação.

O Caged informa que 16 unidades da Federação tiveram expansão do emprego, com destaque para Rio Grande do Sul (15.759), Rio de Janeiro (13.233), Santa Catarina (8.046), São Paulo (7.203), Paraná (5.757) e Bahia (5.695). As maiores perdas de postos de trabalho foram registradas em Goiás (-8.649), Mato Grosso (-5.910) e Minas Gerais (-4.435).

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